Após a visita, este final de semana, ao Nerano do Amanhecer de São Lourenço da Mata, o Primeiro Príncipe Maia, Gilmar Santos, escreveu suas impressões sobre o novo templo, o porquê dessa construção e o motivo pelo qual o Adjunto Nerano se empenha persistentemente. Resolvemos compartilhar com vocês esse texto. Confira abaixo:
COMPLEXO DOUTRINÁRIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA PE
Ser um Adjunto Presidente é uma
situação que exige mais que vontade, pois a missão de conduzir um povo vai além
de nossa visão humana, extremamente limitada e condicionada a interpretar tudo
sob o ponto de vista do plexo físico. Porém, é sabido que sua responsabilidade
não se limita somente às atitudes sacro-doutrinárias. Por vezes, o Adjunto fará
o papel de pai, amigo, conselheiro e guia psicológico e espiritual.
Como conhecemos vários Templos do
Amanhecer e alguns já tivemos a grata satisfação de estar por mais de uma vez,
podemos afirmar as mudanças que observamos cada vez que voltamos a esses
templos.
O ano era 1992. Chegamos a Dois
Irmãos, onde já havíamos visitado os Templos de Olinda, onde estávamos
albergados, e o Templo de Tejipió, onde encontramos ainda o Mestre
Severino. Em Dois Irmãos notou-se uma grande quantidade de terra retirada
de uma encosta, que deu possibilidade à construção do Templo de Nerano.
À primeira vista, uma grande
construção em forma de um imenso galpão nos aguardava, e lá o jovem Carlos
Magno, como bom anfitrião, nos mostrou o templo e, com a celebre frase: “Esses
são os Príncipes de Brasília e tem toda a liberdade de trabalhar aqui onde
quiserem”.
Mais de vinte anos depois voltamos
ao Recife. Eu bem mais vivido e, dessa vez, fomos ao complexo São Lourenço.
Mais uma vez cheguei até o Mestre Carlos Magno, Adjunto
Nerano. Encontrei-o com uma pá na mão, no alto da colina, ajudando na
fundação do novo templo. Conversa sempre educada falou de alguns valores de
nossa falange e, logo depois, saímos e a coisa ficou somente nesse parâmetro.
Nove de outubro de 2015. Mais uma
vez estava eu de volta a São Lourenço. Parecia a repetição da cena de minha
visita anterior há quase cinco anos ao Mestre Carlos Magno. Porém, estávamos
diante de uma obra colossal. Tanto o Turigano quanto o templo nos encantou por
sua grandiosidade. Mais parecia um dos templos gregos, cujas colunas arremetia
para o céu num desejo realmente de encontrar com os deuses gregos.
Minha cabeça estava povoada de muitas
perguntas...Observei que o então jovem Carlos Magno já sentia as marcas do
tempo, mas sua vontade e dedicação de servir ao Simiromba de Deus e ao Ministro
Nerano estava vívida todas as vezes que o visitei.
Não resisti e perguntei o que o
havia levado a partir para a construção daquele complexo, sendo que Dois Irmãos
havia atingido um grau que muitos outros Presidentes já se dariam satisfeito e
já aceitado a conclusão de sua missão.
Foi então que ouvi um relato do
Mestre Nerano, cuja lógica era tão afinada e, progressivamente, as informações
recebidas de Mãe Yara não fugiam do princípio técnico doutrinário uma só
virgula. Não tinha como ser questionado se não o fosse pelo princípio de uma
missão a ser cumprida sem nenhuma pequena dúvida.
Então, ousando e usando minha
intuição comecei a colocar minha a visão ao Mestre Nerano o porquê daquele
colossal complexo doutrinário. Em minha pobre analogia e visão, senti que ali
estava realmente um desejo realizado de um homem que busca alicerçar em suas
convicções doutrinárias e simplesmente servir ao seu Ministro.
Como sempre deixei claro em minhas
postagens sobre os Adjuntos honestos e sérios dessa doutrina, as glórias
humanas não compensam tal esforço, abnegação e esforço humano. Pois é sabido
que ação envolve não só o Adjunto quanto o bem-estar de toda a sua família. E
quando estão todos juntos o impossível, torna-se possível.
Partimos para a Estrela Candente,
fizemos quase dois Acambuês...E para coroar, no domingo, uma feliz e
emocionante reunião com os Príncipes deus nos o presente de ser aberta pelo
Adjunto Nerano.
Nesse bailar de forças e cores, os
médiuns filiados aos Adjuntos da região complementaram esse quadro com imensa
elegância e ainda sobressaindo o cavalheirismo e honestidades dos Regentes Príncipes
que lá estavam.
Minha visão da missão do Mestre
Carlos dá-me a certeza dos poderes de Koatay 108 divididos entre os Templos do
Amanhecer, principalmente daqueles que honram o juramento do Adjunto...
Parabéns Mestre Carlos Magno!
